domingo, 1 de abril de 2012

RITALINA: Ritalina é a alternativa medicamentosa mais comum para TDAH hiperatividade

 


Uma das preocupações mais usuais quando se tem um diagnóstico de TDAH – ou mesmo quando há apenas desconfiança diz respeito ao uso de medicação. Perguntas comuns são: Vou tomar Ritalina? Preciso mesmo tomar o remédio? O remédio vicia? É para sempre?

Recentemente, tem havido diversas críticas à aumento muito elevado (mais que 1.000% de aumento no Brasil) na prescrição de medicação para crianças, especialmente Ritalina (metilfenidato). Hoje, o Brasil é segundo pais que mais consome Ritalina no mundo. Além disso, o consumo por não-portadores de TDAH, vendas ilegais pela internet, abuso por jovens em baladas ou para melhores resultados em provas ou no trabalho, já assumiram proporções muito assustadoras e assemelhadas a outras situações de tráfico de drogas. Uma simples pesquisa pelo Google mostra como é fácil comprar Ritalina pela internet.
A faixa preta sempre assusta. É uma reação extremamente comum, devido a perguntas não respondidas, medos não resolvidos, preconceitos e falta de informação. É preciso conhecer mais sobre os tratamentos, as especificidades de cada um e, no caso da medicação, as indicações e efeitos colaterais do tratamento para TDAH com Ritalina ou outros remédios para TDAH, Hiperatividade e outras das queixas associadas.

 

Se fizer tratamento para TDAH com medicação / Ritalina, precisarei fazer outros tratamentos?


A medicação é uma alternativa que pode trazer muitos benefícios, por atuar diretamente sobre o funcionamento cerebral. Contudo, é preciso ter claro que as complicações associadas ao TDAH, hiperatividade, impulsividade não se reduzem a estas alterações.
Habilidades, competências, hábitos e padrões comportamentais são desenvolvidos ao longo dos anos, por processos de aprendizagem e treinamentos (conscientes ou não). Devido às alterações do TDAH, esta aprendizagem - especialmente durante a infância - é comprometida. Quando se introduz a medicação, a capacidade de controle do foco da atenção e outras funções executivas melhoram. Isto, porém, não é suficiente para desenvolver todas as habilidades necessárias nem construir novos hábitos e formas de agir.
De um modo geral, tratamentos exclusivamente baseados em medicação, mesmo que tragam efeitos positivos de curto prazo, no médio e longo prazo se mostram insuficientes para atender às necessidades, especialmente com organização, planejamento, cumprimento de prazos, auto-controle, equilíbrio emocional, capacidade de relacionamentos, entre outros. Há uma expressão muito usada a este respeito: "Pilulas não ensinam habilidades".
Isto é especialmente verdadeiro no caso de crianças que são diagnosticadas após 10 ou 11 anos de idade. Muitas delas, devido à distração ou hiperatividade próprias do TDAH, tiveram seu processo de alfabetização comprometido, bem como os primeiros desenvolvimentos do raciocínio lógico-matemático e das capacidades mais incipientes de organização e realização de tarefas. Neste caso, um tratamento exclusivamente medicamentoso serviria para reduzir a agitação - facilitando assim os períodos em sala de aula e reduzindo as queixas da escola - porém não traria ganhos ao seu desenvolvimento escolar, pois o próprio aproveitamento já sofre os efeitos do déficit de conteúdos e competências. Assim, é fundamental entender as necessidades envolvidas e certificar-se que o plano de tratamento levou-as em conta.

Vou usar medicação / Ritalina no meu tratamento?

Esta é uma resposta que não pode ser dada antecipadamente. A Ritalina (metilfenidato) é uma das medicações mais comuns para TDAH - distração, hiperatividade e impulsividade, mas não é a única. A decisão em prescrever Ritalina – ou outra medicação indicada – é baseada em uma análise das particularidades do caso em questão. O tratamento de TDAH não é definido a priori, antes de uma avaliação extensa – ou, pelo menos, jamais deveria ser.
Considerando que o tratamento medicamentoso tenha sido recomendado, ainda assim esta continua sendo uma decisão pessoal. Algumas pessoas preferem não tomar medicação sempre que possível – o que não se limita à Ritalina. Pessoas assim tendem a preferir outras alternativas de tratamento, deixando a medicação como último recurso.
Cabe aos profissionais envolvidos com o cliente apresentar um leque de possibilidades, com seus prós, contras, possíveis consequências e efeitos desejados no curto e longo prazo, para que a melhor escolha possa ser feita. Se o paciente sentir-se insatisfeito ou inseguro com as prescrições e recomendações dos profissionais que o atenderem, deve procurar uma segunda (ou até mesmo terceira) opinião. O tratamento de TDAH é de longo prazo, portanto o paciente precisa estar seguro a respeito das decisões tomadas.

TEXTO RETIRADO DO SITE: http://www.dda-deficitdeatencao.com.br

Um comentário:

  1. Convém ressaltar que o uso da RITALINA pode causar alguns efeitos indesejáveis em algumas pessoas. Estes efeitos são,
    normalmente, de leves a moderados e, geralmente, são transitórios. As reações mais
    comuns com o uso da RITALINA são nervosismo, dificuldade para dormir e perda do apetite.
    Algumas reações adversas podem ser sérias:
    • febre alta repentinamente;
    • dor de cabeça grave ou confusão, fraqueza ou paralisia dos membros ou face,
    dificuldade de falar (sinais de distúrbio dos vasos sanguíneos cerebrais);
    • batimento cardíaco acelerado; dor no peito; movimentos bruscos e incontroláveis
    (sinal de discinesia);
    • equimose (sinal de púrpura trombocitopênica);
    • espasmos musculares ou tiques;
    • garganta inflamada e febre ou resfriado (sinais de distúrbio no sangue);
    • movimentos contorcidos incontroláveis do membro, face e/ou tronco (movimentos
    coreatetóides);
    • alucinações;
    • convulsões;
    • bolhas na pele ou coceiras (sinal de dermatite esfoliativa);
    • manchas vermelhas sobre a pele (sinal de eritema multiforme);
    • deglutição dos lábios ou língua ou dificuldade de respirar (sinais de reação alérgica grave)
    Portanto é de suma importânica que essa medicação seja precrita por um MÉDICO (NEUROLOGISTA) e que o paciente receba assistência durante o seu uso.
    Não condeno o uso desse medicamente desde que o paciente seja avaliado e os prós e contra levado em consideração antes da introdução deste.

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